
Era uma árvore lá do alto do morro, cujo nome não me veio à memória logo na primeira vez que a vi. Era algo contrastante com o centro de Vitória e aquilo que um dia chamavam de natureza.
Ficava lá em cima daquele morro que ainda não me veio o nome à cabeça. Dali podia se ver perfeitamente os navios que ancoravam na baía de Vitória, porém na verdade quase todos estavam do outro lado, no “outro continente”.
Dali se avistava também o morro, um contraste com o centro. Por aqui, tudo girava em torno de dinheiro e poder, processos e despachos, ações e debêntures, camisas e paletós, ternos e gravatas, saias pequenas e vestidos longos. Por lá, pedras avulsas e papéis com pozinho branco, meninos correndo para soltar pipa e cana entrando – ou na goela do aposentado esquecido da vida, ou dentro do morro aos tiros e prantos.
Mas era uma árvore, que deveria representar aquilo que um dia se chamava natureza. E, logo ali, ela reinava sozinha, sem mais nenhuma outra por perto, do alto daquele morro que não me veio o nome. Devia ela se sentir poderosa, indestrutível, incontrastável, invencível.
Ora, então não seria um contra-senso pensar em algo tão importante assim sem ao menos me recordar do nome daquele tão belo morro, que de Vitória já se avistava sua magnitude no “outro continente”? Pelo menos aquela linda e solitária árvore não sofre desses problemas humanos, e assim ela continua seu reinado.
Ficava lá em cima daquele morro que ainda não me veio o nome à cabeça. Dali podia se ver perfeitamente os navios que ancoravam na baía de Vitória, porém na verdade quase todos estavam do outro lado, no “outro continente”.
Dali se avistava também o morro, um contraste com o centro. Por aqui, tudo girava em torno de dinheiro e poder, processos e despachos, ações e debêntures, camisas e paletós, ternos e gravatas, saias pequenas e vestidos longos. Por lá, pedras avulsas e papéis com pozinho branco, meninos correndo para soltar pipa e cana entrando – ou na goela do aposentado esquecido da vida, ou dentro do morro aos tiros e prantos.
Mas era uma árvore, que deveria representar aquilo que um dia se chamava natureza. E, logo ali, ela reinava sozinha, sem mais nenhuma outra por perto, do alto daquele morro que não me veio o nome. Devia ela se sentir poderosa, indestrutível, incontrastável, invencível.
Ora, então não seria um contra-senso pensar em algo tão importante assim sem ao menos me recordar do nome daquele tão belo morro, que de Vitória já se avistava sua magnitude no “outro continente”? Pelo menos aquela linda e solitária árvore não sofre desses problemas humanos, e assim ela continua seu reinado.