
E nem sempre é do jeito que você quer. A gente sonha, e sonha, e sonha. Mas às vezes não dá. Pode pedir ajuda a Deus e tudo o mais. Mas às vezes não dá. O avião atrasa, a prova tá marcada pra um horário, te atrasam e tudo o mais, você chega, faz a avaliação, mas às vezes não dá.
Você sonha com ela. Todo dia, praticamente. Mas às vezes não dá. Um tempo todo de distância. Entre os dois um tempo todo de distância, espaço e tempo juntos. Não dá. Não deu. Nunca dará certo.
Uma certa desesperança paira no ar, enquanto aquele "my manta ray is all right" toca no ouvido, entupindo o cérebro de dor de cabeça, agravada mais ainda pelo futebol jogado há pouco tempo, um golzinho e tá bom pro pseudo.
Uma certa desesperança ainda continua pairando no ar. Pensa em sair, não sabe. Pensa em ligar pra alguém, mas também ainda não sabe. Liga pro Dr. Ele responde que havia comprado um quilo de picanha. Talvez isso até animasse... mas não dá pra animar.
Era o dia dele mesmo. 17 de julho. Quem dera se fosse igual 2006. Um dia raro, afinal. Um dia entre poucos. Igual aqueles antes da prova de IED. Acordava 4 horas da manhã pra estudar. Nada em vão. Talvez teria que fazer isso tudo de novo? No sacrifício?
Claro, nada é de mão beijada, assim dando logo pra você: "ó, toma que é seu". Nada. Sinceramente, às vezes não dá. Às vezes não dá mesmo. E normalmente são essa vezes. Quando não, o mundo se enche de alegria para o pseudo. Um mundo contornado de desesperança, mas que tende, mais dia ou menos dia, virar toda a situação. Esperança, essa é a palavra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário